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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Familiares restauram local em homenagem a José Lins do Rego

"Não gosto de trabalhar, não fumo, durmo com muitos sonos e já escrevi onze romances. Se chove, tenho saudades do sol; se faz calor, tenho saudades da chuva. Temo os poderes de Deus, e fui devoto de Nossa Senhora da Conceição. Enfim, literato da cabeça aos pés, amigo dos meus amigos e capaz de tudo se me pisarem nos calos. Perco então a cabeça e fico ridículo. Afinal de contas, sou um homem como os outros e Deus permita que assim continue."
Esta é a auto-descrição de José Lins do Rego, considerado um dos maiores ficcionistas da língua portuguesa.
José Lins do Rego Cavalcanti era filho de fazendeiros. Nasceu em 03 de Junho de 1901, no Engenho Corredor - Pilar(PB), onde passou a ser criado com a morte da mãe. Aos oito anos ingressou no Internato Nossa Senhora do Carmo, onde estudou durante três anos. Em 1912 passou a estudar em João Pessoa. Nesse mesmo ano, publicou seu primeiro artigo em jornal. Três anos depois mudou-se para o Recife, onde concluiu seus estudos secundários.
Em 1919 ingressou na faculdade de direito do Recife. No ano seguinte, passou a escrever uma coluna literária para o jornal "Diário do Estado da Paraíba". Em 1924 formou-se e, no ano seguinte, casou-se com Filomena Massa Lins do Rego, com quem teve três filhas. Em 1925, Lins do Rego assumiu o posto de promotor público na cidade de Manhuaçu, em Minas Gerais, mas no ano seguinte mudou-se para Maceió, onde começou a trabalhar como fiscal de bancos, cargo que ocupou até 1930.
Dois anos depois, José Lins do Rego publicou seu primeiro livro, "Menino de Engenho". No ano seguinte, publicou um segundo romance, "Doidinho". Passou a publicar um romance por ano: em 1934, "Bangüê"; em 1935, "O Moleque Ricardo"; em 1936, "Usina"; em 1937, "Pureza"; em 1938, "Pedra Bonita"; e em 1939, "Riacho Doce".
Nomeado fiscal do imposto de consumo, em 1935, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Voltou a escrever para jornais. Nessa época, tomado também por sua paixão pelo futebol, tornou-se um dos diretores do Clube de Regatas do Flamengo.
Em 1936, publicou seu único livro infantil, "Histórias da Velha Totonha". A partir de então, passou a se destacar também como cronista. Realizou diversas viagens e viu suas obras serem publicadas em vários idiomas.
O livro que é considerado sua obra-prima, o romance "Fogo Morto", saiu em 1942. O autor consagrou-se como mestre do regionalismo. Seu último romance, "Cangaceiros", foi publicado em 1953.
Três anos mais tarde, José Lins do Rego tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras.
A obra de José Lins do Rego, bastante conhecida, foi adaptada para o teatro, o cinema e televisão. Em 1956 Lins do Rego publicou "Meus Verdes Anos", um livro de memórias. No ano seguinte morreu de um problema hepático, aos 56 anos, no Rio de Janeiro.

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